A Europa ocupa o último lugar no que diz respeito ao envolvimento dos trabalhadores (ter expectativas claras, sentir-se ligado à sua equipa e apoiado por ela, e encontrar um objetivo no seu trabalho), com uma pontuação de apenas 14% em comparação com os 33% dos EUA e do Canadá (Gallup’s State of the Global Workplace Report, 2022). Após o COVID-19, os níveis de demissão são também significativos na Europa, com a Áustria a registar o valor mais elevado de postos de trabalho vagos (5%), seguida da Bélgica e dos Países Baixos (ambos com 4,9%) (Eurostat, 2022).
Os resultados da investigação indicam que os espaços de trabalho colaborativo (CWS) têm o potencial de apoiar os trabalhadores, bem como os freelancers, os novos criadores que estão apenas a iniciar a sua vida profissional ou as microempresas e as empresas em fase de arranque, proporcionando um ambiente de trabalho estável e funcional e a participação numa comunidade social.
No entanto, apesar da crescente popularidade do Coworking e dos CWS, ainda existem lacunas e necessidades em termos de formação profissional (contínua) para jovens profissionais que podem não ter as competências e os conhecimentos necessários para serem bem sucedidos nestes novos ambientes de trabalho.